Quinto protesto contra aumento das passagens está previsto para a próxima segunda-feira (17)
Montagem/R7
— Não vamos sair da rua enquanto a tarifa não cair. Vai ser maior essa manifestação e mais forte.
Por volta das 16h desta sexta-feira (14), dois dias antes do ato, mais de 82 mil pessoas já tinham confirmado presença na página do evento nas redes sociais. A concentração está marcada para as 17h no Largo do Batata, zona oeste de São Paulo.
O militante afirmou que ainda não tem o roteiro definido do próximo protesto, mas que irá negociar junto a PM na segunda-feira (17).
Em atos anteriores, eles já fecharam avenida Paulista, Marginal Pinheiros, 9 de julho, avenida Ipiranga, rua da Consolação, avenida Liberdade, entre outras vias.
"Violência sempre parte da polícia que impõe esse cenário de guerra"
Sobre o saldo do último protesto em que 105 civis e 12 Policiais militares ficaram feridos nessa quinta-feira (13), Martins foi categórico ao criticar a ação da polícia.
— A violência sempre parte da polícia que impõe esse cenário de guerra.
Ontem, a confusão começou ainda na concentração quando manifestantes foram detidos para averiguação. Alguns estavam com vidros de vinagre.
— Vinagre é para se defender de gás lacrimogênio que a polícia joga.
Apesar de lamentar a violência, o militante afirmou que dessa vez “a luta foi mais forte”. O MPL afirmou que 10 mil pessoas participaram do ato ontem, já a Polícia Militar contabilizou 5 mil manifestantes.
Movimento Passe Livre
Os quatro protestos que pararam São Paulo, nos últimos dias, são organizados pelo Movimento Passe Livre. O MPL tem como principal bandeira a mudança do sistema de transporte das cidades da iniciativa privada para um modelo público, "garantindo o acesso universal através do passe livre para todas as camadas da população". O movimento calcula que 37 milhões de brasileiros deixam de se utilizar do transporte público por não poder arcar com o custo das passagens.
Na prática, o MPL quer que o transporte público seja gratuito. Portanto, a briga não é somente contra o aumento de R$ 0,20 na tarifa do transporte coletivo em São Paulo — de R$ 3,00 para R$ 3,20. Sua carta de princípios diz que “o MPL deve ter como perspectiva a mobilização dos jovens e trabalhadores pela expropriação do transporte coletivo, retirando-o da iniciativa privada, sem indenização, colocando-o sob o controle dos trabalhadores e da população”.
ResponderExcluirVeja o que os Brasileiro pede para mudar o Brasil; A condenação de todos os vândalos do mensalão na cadeia já Queremos o Renan Calheiros fora do Senado, coloca no seu lugar o senador Pedro Taques, esse endireita a casa do senado, os ladrões tem medo dele!
É a Raposa tomando conta do galinheiro, isso é a maior palhaçada que o Brasil já viu
- Queremos que a Comissão de Meio Ambiente NÃO SEJA presidida pelo ruralista Blairo Maggi.
- Somos contra a PEC 37. Manifestantes não são terroristas.
- Somos contra os votos secretos no Congresso.
- Queremos saber porque Carlinhos Cachoeira está fora da cadeia.
- Não concordamos com a utilização de recursos públicos para a Copa do Mundo.
- Não queremos pagar um dos impostos mais caros do mundo e vivermos numa cidade violenta e mal cuidada.
- Não concordamos com os salários absurdos dos nossos políticos e com os gastos desnecessários com premiações, viagens, hotéis caros e empregos de cabide.
- Queremos transporte público de qualidade a preço justo ou de preferência GRATUITO.
- Queremos hospitais com recursos para que os médicos possam trabalhar.
- Queremos escolas de qualidade.
- Queremos ruas e calçadas acessíveis para deficientes.
- Queremos cidades livres de violência.
- Queremos honestidade e, desta vez, não vamos parar até conseguirmos viver num país melhor.
- Queremos menor salário para os políticos.
- Queremos aumento de salário para os professores.
- Queremos estradas e rodovias decentes para trafegar.
- Queremos a limpeza dos rios Tietê e Pinheiros, que há anos enrolam para executar.
- Queremos vias que possibilitem a circulação de ciclistas nos grandes centros e nos pequenos também.
- Queremos fiscalização e punição para indústrias que depositam lixo e poluição nos rios.